O técnico da seleção brasileira, Dunga, admitiu hoje que um de seus objetivos ao deixar Ronaldinho Gaúcho no banco de reservas contra o Equador foi tirar um pouco da cobrança sobre o melhor jogador do mundo nas duas últimas temporadas, que foi considerado um dos protagonistas da seleção no fiasco da Copa do Mundo da Alemanha e vem sendo alvo de críticas até mesmo no Barcelona, onde sempre foi unanimidade.

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"É difícil toda a carga que cai sobre ele, então fizemos um planejamento para tirá-lo um pouco do foco e dar a ele um pouco mais de privacidade", afirmou o treinador, que chegou pela manhã ao Brasil, depois de assistir ao jogo amistoso entre Áustria e Suíça para observar os suíços, próximos adversários da seleção, no dia 15 de novembro.

Dunga culpou a falta de preparação física pela queda de rendimento do jogador. "O Ronaldinho veio diretamente das férias e foi jogar", lembrou – o meia se juntou à equipe nos Estados Unidos, depois de um mês de folga, e foi obrigado a jogar após um dia de treinos, já que o contrato da excursão do Barcelona pela América do Norte previa a escalação do astro em todos os jogos.

Ronaldinho deve passar por um período de treinos no Barcelona pelos próximos dez dias, e Dunga não tem dúvidas de que ele em breve voltará a brilhar. "O futebol moderno precisa de força, explosão e velocidade. Qualidade técnica ele tem, então, bem preparado, ele voltará a ser o Ronaldinho que todo mundo conhece.

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