Ao chegar à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, o publicitário Duda Mendonça disse que foi orientado pelos advogados à não responder às perguntas feitas pelos parlamentares.
"A minha intenção era responder, mas ontem à noite meus advogados me convenceram a não falar porque qualquer coisa que eu dissesse iria comprometer a minha defesa", disse.
Duda Mendonça presta depoimento protegido por habeas corpus preventivo. Nas duas primeiras perguntas do relator, deputado Osmar Serraglio, sobre as empresas do publicitário, Duda usou da prerrogativa e se recusou a responder.
"A minha postura hoje será diferente de sete meses atrás. Tenho sido vítima de uma campanha difamatória que tenta destruir uma imagem construída em 30 anos", disse.
O publicitário se recusou inclusive a responder se confirmava o que disse em seu depoimento anterior sobre as campanhas.