Droga e cigarro ilegal são incinerados em Colombo

A delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, incinerou, nesta quarta-feira (11), droga e cigarros apreendidos. Foram queimados no forno de uma empresa da cidade aproximadamente 2 quilos de cocaína, cerca de 2,5 quilos de maconha e mais de meio quilo de crack, além de pelo menos 20 mil maços de cigarro.

A operação de incineração foi coordenada pelo delegado Hamilton da Paz e acompanhada por representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Secretaria de Estado da Saúde. ?Enquanto o processo na Justiça está correndo, a droga fica sob nossa custódia. Quando o processo termina, buscamos autorização para a incineração, que é o que fizemos hoje?, explicou o delegado. De acordo com Hamilton da Paz, que está na delegacia desde fevereiro deste ano, esta é a segunda incineração ocorrida desde então.

A droga destruída tinha sido apreendida a partir de fevereiro. ?É fruto de trabalho investigativo e de prisões realizadas pelas nossas equipes nesse período?, disse. O delegado explicou que as pessoas presas preventivamente com o entorpecente e com os cigarros já foram julgadas. ?A Justiça concluiu o trabalho iniciado a partir do inquérito aberto com as prisões, e, com isso, essa droga e o cigarro já puderam ser tirados definitivamente de circulação?, comentou o delegado.

Quando a polícia apreende droga, o entorpecente é submetido à perícia para constatar a presença do princípio ativo. Este teste é feito na própria delegacia. Se for confirmado o potencial da droga, a pessoa presa é autuada em flagrante por tráfico e o produto é encaminhado a exames toxicológicos, em que peritos do Instituto Médico-Legal ou da Polícia Científica emitem um laudo, que é anexado ao inquérito. O material então é devolvido para o delegado e o laudo e o resultado da investigação são enviados ao fórum para o processamento judicial. ?Este é o procedimento padrão que seguimos conforme o que determina a legislação?, disse Hamilton da Paz.

Assim que os processos são concluídos, o delegado pede autorização ao juiz para proceder a incineração. Depois de conseguir a autorização, é procurado um local para a queima da droga. ?Tem que ser um forno que alcance temperaturas altíssimas, para que a droga vire fumaça instantaneamente sem oferecer perigo para a saúde. Quando a combustão é instantânea não há risco de sobrar algum tipo de resíduo?, detralhou o delegado. Em questão de segundos, crack, maconha, cocaína e o cigarro foram reduzidos a fumaça num forno de uma empresa de cal em Colombo.

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