Dossiê seria pago com serviços jurídicos, diz Expedito

O ex-diretor do Banco do Brasil, Expedito Veloso, afirmou nesta quarta-feira (22), em depoimento na CPI das Sanguessugas, que Jorge Lorenzetti, churrasqueiro preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chefe do grupo de informação da campanha à reeleição, negociava a troca do dossiê por serviços jurídicos, e não por dinheiro. "Ele (Darci Vedoin) tinha muito medo de ser preso novamente", disse.

Ele admitiu que os petistas exploraram o medo dos Vedoin de perder os benefícios da delação premiada, e teriam conseguido manter as negociações mesmo descartando qualquer pagamento em dinheiro. "Receber R$ 10 milhões na cadeia poderia não ser um bom negócio", afirmou Expedito, um dos "aloprados" envolvidos na tentativa de compra do dossiê contra tucanos.

Expedito trabalhava na campanha de Lula e é acusado de ter ido até Cuiabá para convencer Vedoin, chefe da máfia das ambulâncias a conceder uma entrevista a revista Época, incriminando tucanos. Expedito é acusado de ter feito as investigações e a montagem do dossiê. As informações são da Agência Câmara.

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