Dossiê: donos de casa de câmbio reclamam da Polícia Federal

Os proprietários da Vicatur Câmbio e Turismo Ltda, cuja loja em Nova Iguaçu (RJ) foi apontada pela Polícia Federal como responsável pela venda de US$ 248,8 mil com que petistas comprariam o dossiê Vedoin, se mostraram indignados hoje e reclamaram de a notícia ter vazado para a imprensa antes de os responsáveis pelas investigações os procurarem em busca de documentos. A Vicatur pertence a Fernando Manoel Rivas Soares e Sirley da Silva Chaves. A maior revolta diz respeito à atitude da PF.

O cunhado de Soares, Marco Apolo, garantiu que a agência de turismo só comercializa dólares de acordo com as regras traçadas pelo Banco Central. "Se alguém entra aqui para comprar uma mercadoria – o dólar – e vai embora, não há como questionar se é um bandido ou vive dentro da licitude." Segundo ele, é novidade para os sócios a informação passada pela PF de Brasília de que a empresa estaria sendo investigada pelo Ministério Público Federal por venda de moedas estrangeiras a portadores de CPF falso. "Se o Ministério Público tem alguma coisa contra a empresa, que apresente a denúncia. Nós não sabemos de nada, de nenhum processo. Estão esperando o quê? Que passe o segundo turno da eleição?

Apolo, a irmã Maria Abel (mulher de Fernando) e Sirley questionam a atitude da PF. "É amadorismo e irresponsabilidade jogar para a imprensa e não aparecer. Tinham que estar aqui com mandado de busca e apreensão. Se há indícios, que façam a investigação dentro de um trâmite de legalidade. Por que não se faz a coisa preventivamente? Por que não se atua de forma a demonstrar a transparência da investigação? Se eles tiverem dado um tiro no pé, irão responder cível e criminalmente.

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