Dos 32 presos na Operação Saúva dia 11, apenas oito continuam na cadeia. No fim da noite de ontem o juiz Reginaldo Pereira, da 2ª Vara Criminal da Justiça Federal, expediu dez alvarás de soltura para os envolvidos e ordenou que um dos presos fosse transferido da cadeia pública para a do Exército – a "saúva-rainha", o empresário Cristiano Cordeiro.
Segundo a Polícia Federal, empresários do setor de gêneros alimentícios e servidores públicos, tanto civis como militares, fraudavam licitações para favorecer empresas que forneceram alimentos com prazo de validade vencida ou de origem duvidosa para merenda escolar e cestas básicas a ribeirinhos atingidos pela seca do ano passado.
Sete dos oito presos são empresários. A única funcionária pública que não foi solta é a fiscal da Vigilância Sanitária de Manaus , Maristela Lago Pinheiro. Os oito tiveram a prisão preventiva decretada e não há prazo para serem liberados. No decreto das prisões, o juiz também prorrogou por mais 16 dias as investigações da Operação Saúva.