A Polícia Federal acredita que conseguiu identificar a origem da maior parte dos US$ 248,8 mil usados na compra do dossiê Vedoin, destinado a prejudicar candidaturas do PSDB ao envolver tucanos no escândalo. O dinheiro provém de uma corretora de câmbio de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio, e foi adquirido em lotes de valores variados por um grupo de pessoas de uma mesma família, provavelmente usadas como "laranjas". A operação chamou a atenção das autoridades porque a família é de origem humilde.

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A suspeita é de que essas pessoas tenham "alugado" seus CPFs ou mesmo que seus nomes tenham sido usados sem conhecimento. Essa pista vai ser investigada pela PF na próxima fase do inquérito, que começa nesta segunda-feira (23) e deve durar 30 dias
O objetivo do inquérito é levantar a origem de todo o dinheiro: um montante de R$ 1,75 milhão – incluindo os dólares -, usado na compra do dossiê junto à família Vedoin, de Cuiabá (MT), que operava a máfia dos sanguessugas. Com isso, será possível individualizar a responsabilidade de cada um dos envolvidos e fazer os indiciamentos, conforme informou um policial com acesso às investigações.

Como se trata de uma suspeita ainda não checada, a PF não revelou o nome da corretora nem dos compradores dos dólares, que serão chamados a depor na próxima semana.

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