O dólar mostra alta vigorosa esta manhã e atingiu a cotação de R$ 2,107, valorização de 1,15%, na taxa máxima registrada até as 10h39 no mercado interbancário. A elevação é alimentada pelo comportamento negativo das bolsas européias e dos índices futuros de ações em Nova York (o pregão regular da Bolsa de Nova York começa às 11h30), que por sua vez refletem a forte queda de 8,9% registrada hoje pela Bolsa da China.
No pregão eletrônico GTS da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o índice futuro de ações Bovespa registrava queda de 3 48% às 10h40, indicando abertura em queda, às 11 horas, do Ibovespa à vista.
Devido a rumores de que o governo chinês estaria preparando medidas para limitar investimentos, como alta da taxa de juros e de impostos, o movimento de venda de ações foi forte no pregão da bolsa chinesa e está afetando todos os mercados internacionais.
A Bolsa da China computou a maior perda em 10 anos e a quarta desde que foi criada em 1990, com o índice Xangai Composto mostrando queda de 8,9%. Isso reduziu os ganhos acumulados no ano para 14%. Em 2006, a bolsa chinesa obteve alta de 130%.