A semana começa dando seguimento ao nervosismo surgido depois da queda histórica da Bolsa da China, na terça-feira passada. As tensões hoje novamente vêm da Ásia, onde todas as bolsas registraram fortes desvalorizações. A Bolsa de Tóquio amargou sua maior perda em nove meses, com recuo de 3,34%. Xangai perdeu 1,6%. Na Europa, os principais mercados acionários seguem a direção negativa e os índices futuros de Nova York sinalizam que o mesmo tom será ouvido por lá.
Nesse ambiente, o dólar abriu em alta de 0,89% no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), negociado a R$ 2,15.
O impacto das tensões externas deve ser negativo no mercado de câmbio doméstico. Ninguém, no entanto, considera a possibilidade de o pânico se instalar por aqui, visto que os fundamentos internos positivos continuam permitindo que ajustes de posições se dêem de forma ponderada.
Ainda assim, a expectativa é de alta do dólar nesta manhã. E atenção e cautela dos investidores a cada novidade vinda da Ásia ou dos EUA e às suas repercussões no mercado internacional, no decorrer de todo o dia. Os investidores, tanto lá fora quanto aqui, ainda têm dúvidas sobre a intensidade e duração do movimento atual. E essa insegurança tem preço.