O dólar abriu em leve alta na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). No pregão viva-voz, a taxa de câmbio para os contratos de liquidação à vista começou o dia a R$ 2,181, valorização de 0 23% sobre o fechamento de ontem
Segundo gestores de recursos, o leilão de swap cambial reverso que o Banco Central realiza hoje, das 12 horas às 13 horas, deve dar sustentação ao dólar, após sucessivas quedas da taxa de câmbio nos últimos dias. Ontem foi o quarto fechamento em baixa da moeda norte-americana, com o dólar comercial na ponta de venda a R$ 2,177 (-0,73%)
Parte do mercado esperava que o BC não rolasse integralmente o vencimento de swap de 1º de agosto, no valor de US$ 1,4 bilhão, mas foi essa a decisão anunciada ontem à tarde pela autoridade monetária. A oferta de hoje terá cinco vencimentos e valor financeiro de US$ 1,45 bilhão (29.600 contratos)
Como o apetite do BC nas compras do mercado à vista anda crescendo – ontem, estima-se que tenha comprado em torno de US$ 800 milhões em leilão à vista – há quem veja uma sinalização de maior agressividade nas intervenções e, portanto, poucos motivos para apostar em quedas expressivas adicionais na moeda norte-americana
Por outro lado, o rescaldo da euforia nos mercados (apesar de uma pequena correção hoje no petróleo, considerada de ordem técnica) e a recuperação do fluxo de entrada de moeda para o País, como mostraram ontem os números parciais de julho e ainda mais depois da sinalização positiva dada ontem pelo Fed (banco central americano), podem funcionar como um contraponto importante