Com a liquidez do mercado internacional restabelecida pela volta dos mercados internacionais à ativa, depois do feriado de segunda nos Estados Unidos e em diversos países da Europa, os investidores domésticos de câmbio devem acentuar o movimento de rolagem de posições no mercado futuro, dada a proximidade do vencimento do contrato de junho, no próximo dia 1º.
Com isso as cotações devem oscilar e tendem a ser influenciadas também pela agenda externa cheia e pelo leilão de rolagem de swaps cambiais reversos (equivalente a uma operação no mercado futuro). Na abertura, o dólar comercial caía 0,21%, a R$ 1,939. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista recuava 0,18%, também a R$ 1,939.
A oferta do Banco Central ao mercado hoje soma cerca de US$ 1 530 bilhão em contratos de swap cambial reverso para rolagem dos vencimentos de 1º de junho. O leilão será realizado das 12 horas às 13 horas. O resultado será divulgado a partir das 14h30 e a liquidação financeira ocorrerá na sexta-feira. Nos EUA, serão divulgados, três índices de atividade industrial regionais.
Vale registrar que, às 15 horas, os servidores do Banco Central realizam assembléia para reavaliar o movimento de greve. Embora o mercado afirme que o movimento não está interferindo no rumo dos negócios do mercado financeiro, a divulgação de dados como fluxo de recursos, volume de crédito, juros, entre outras, acompanhada atentamente pelos investidores, está comprometida.