O dólar reduziu um pouco a baixa mas ainda está 0,81% mais barato que ontem, cotado a R$ 3,63 para venda. O ritmo dos negócios é lento e os investidores não esboçaram reação ao discurso do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o pacto social. “(O discurso) não trouxe nada de novo. O mercado está muito morno, não tem muita gente fazendo negócio”, afirmou Marco Antonio Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan. O risco Brasil sobe 1% para 1.803 pontos.
O mercado ainda se recupera da alta brusca de ontem e tende, segundo operadores, a voltar para o patamar de R$ 3,50. Embora o ambiente seja de calma, analistas acreditam que esse piso dificilmente será rompido sem notícias positivas de peso no cenário político.
Há alguma preocupação com uma dívida cambial de US$ 1,9 bilhão que vence na próxima quinta-feira e sobre a qual o Banco Central ainda não se pronunciou, e alguns investidores já recompram em moeda a proteção cambial em títulos que vence em uma semana.
O BC rolou com facilidade e taxas reduzidas o último vencimento cambial, em 1º. de novembro, mas isso não significa que a autoridade monetária terá obrigatoriamente interesse em renovar o novo vencimento, já que assim poderia reduzir sua exposição cambial. (Correio Web)