Mesmo com um fluxo cambial fraco, o dólar negociado no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros oscilou em queda o dia todo e na contração da alta externa da moeda americana. No fechamento, a cotação era de R$ 2,136, com perda de 1,02% em relação à quarta-feira. O giro financeiro registrado somava apenas US$ 58 milhões com 49 negócios.
No interbancário, o dólar comercial encerrou o dia a R$ 2,137, com queda de 0,97%. No mercado internacional, o dólar subia 0,3% a 119,69 ienes; e o euro perdia 0,47% a US$ 1,2506.
O mercado cambial operou com liquidez reduzida nesta sexta-feira espremida entre o feriado doméstico de ontem e o fim de semana. Os investidores ajustaram posições com predominância da venda, tanto no mercado à vista quanto no futuro. Operadores citaram a movimentação extra diante da formação da ptax para liquidação e ajustes dos vencimentos de papéis cambiais hoje.
A reação positiva dos mercados em Nova York ao teor do Livro Bege, que serve de base para as decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês, estimulou a migração de investidores para os mercados emergentes, o que favoreceu o recuo do risco Brasil e a redução de posições compradas em câmbio.
Os indicadores econômicos norte-americanos divulgados nesta sexta-feira (13) também não alteraram o ambiente favorável criado pela percepção de que a economia dos EUA estaria tendo uma desaceleração suave, em vez de brusca.