O câmbio acompanhou a oscilação das bolsas o dia todo e interrompeu a queda dos dois últimos dias. No mercado interbancário, o dólar comercial subiu 0,14% e terminou a R$ 2 0930. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou com valorização de 0,22% a R$ 2 0935.

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As cotações foram pressionadas no período da tarde pela queda dos mercados de ações em Nova York e em São Paulo, por causa da manutenção das incertezas sobre o rumo da economia norte-americana. Os três indicadores dos Estados Unidos divulgados pela manhã mostraram que a pressão inflacionária permanece, que há certo vigor na produção econômica, mas que a confiança do consumidor está em baixa.

Nos Estados Unidos, o índice de preços aos consumidores (CPI) subiu 0,4% em fevereiro, superando o aumento de 0,3% esperado pelos analistas para o índice cheio. O núcleo, que exclui os preços de energia e alimentos, teve alta de 0,2%, em linha com a previsão de +0,2%. A produção industrial avançou mais do que as estimativas (+0,3%), crescendo 1% em fevereiro. A Universidade de Michigan divulgou que o índice de sentimento do consumidor norte-americano caiu para 88,8 em meados de março, abaixo das expectativas de deterioração para 89,5. A leitura era 91,3 no final de fevereiro e de 96,9 no final de janeiro.

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