Dólar interrompe patamar de R$ 2,12 e cai a R$ 2,118

O câmbio interrompeu na tarde desta terça-feira (06) o nível de R$ 2,12, reflexo do clima positivo que se espalhou pelos mercados globais. Por enquanto, os especialistas não encaram o movimento desta terça-feira como uma retomada da tranqüilidade, que era vista antes do recuo histórico da Bolsa da China na semana passada, e afirmam que os investidores seguem sensíveis. Assim, acreditam que a volatilidade não foi superada.

O alívio externo começou na Ásia. Nesta terça-feira na China, as ações dos bancos, que amargaram quedas importantes ontem, foram negociadas em alta, puxaram o índice daquele mercado e contaminaram positivamente outras bolsas da região, além do mercado europeu e norte-americano. E isso não se restringiu à China nem aos bancos. Nos mercados acionários asiáticos em geral os papéis que mostraram valorizações expressivas foram os que mais vinham sofrendo nos últimos pregões. Ou seja, o que houve foi um movimento de recuperação de parte das perdas recentes, bastante acentuadas.

Às 15h10, o dólar comercial (mercado interbancário) era negociado na mínima, a R$ 2,118, com recuo de 0,80%. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar à vista também valia R$ 2,118, com desvalorização de 0,76%. Na máxima do dia, a moeda norte-americana tanto na BM&F quanto no mercado interbancário atingiram R$ 2,127.

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