Dólar fecha na máxima do dia após leilão-surpresa do Banco Central

Após o BC inovar nesta sexta-feira (4) e fazer dois leilões de compra de dólar, em vez de um de compra e um de contratos de swap cambial reverso como vinha acontecendo, a moeda norte-americana se valorizou ante o real pelo segundo dia seguido e terminou hoje na cotação máxima do dia, em ambos os mercados. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, subiu 0,39% e fechou a R$ 2 035. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista avançou 0,44%, para R$ 2,036.

"Aparentemente, o BC pode ter comprado um lote grande de moeda nas duas atuações", disse um operador. O valor comprado pelo BC nos dois leilões ainda não foi estimado pelos operadores.

A forte alta do risco Brasil esta tarde também influenciou na correção do dólar. Por volta das 16h20, o risco Brasil estava na máxima do dia, aos 157 pontos-base (alta de 3,29%, ou 5 pontos-base); enquanto o risco dos países emergentes estava estável, em 162 pontos-base, depois de atingir a máxima de 167 pontos-base (+5 pontos-base, ou 3,09%) por volta das 15h30.

No primeiro leilão de compra da moeda norte-americana, realizado pela manhã, o BC aceitou oito propostas, de sete bancos, e pagou taxa de corte de R$ 2,029. No segundo leilão, à tarde, o BC pagou taxa de corte de R$ 2,034 e teria aceitado três propostas, de três bancos.

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