Dólar encerra em alta, a R$ 2,166, após leilão do BC

O dólar encerrou com valorização nesta quarta-feira (22) pelo quarto dia seguido, influenciado pelo leilão de compra da moeda pelo Banco Central e também por indicadores divulgados nos Estados Unidos. No mercado interbancário, o dólar comercial subiu 0,14%, para R$ 2,166, após oscilar entre a mínima de R$ 2,158 e a máxima de R$ 2,168. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista avançou 0,10%, para R$ 2,1655.

Segundo operadores, o BC pode ter comprado um volume significativo de moeda hoje. O fluxo cambial foi positivo, já que a subida das cotações atrai exportadores à venda mas se mostra insuficiente para conter a alta, disse um profissional.

A rolagem pelo BC hoje de 94% do próximo vencimento de US$ 970 milhões em contratos de swap cambial reverso em 1º de dezembro foi considerada bem sucedida pelo mercado, mas teve pouca influência sobre formação de preço e essa correção do dólar, afirmou outro operador.

A moeda norte-americana devolveu a queda exibida durante a manhã e passou a subir já no mercado eletrônico da BM&F, vindo a reforçar a alta após o leilão do BC. A virada para alta refletiu no primeiro momento, a reação ruim aos dados do sentimento do consumidor de Michigan e depois aos números dos estoques de petróleo, que levaram os preços da commodity a exibir firmes quedas com impacto negativo na Bolsa paulista.

Os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA sugeriram piora no mercado de trabalho, e os da Universidade de Michigan apontaram fragilidade no sentimento dos consumidores. O número de pedidos de auxílio-desemprego na semana até 18 de novembro subiu 12 mil, para 321 mil, bem acima do aumento esperado de 2 mil. Segundo a Universidade de Michigan, o índice que avalia o sentimento dos consumidores caiu para 92,1 em novembro, de 93,6 em outubro, ficando abaixo dos 93 previstos pelos economistas.

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