A moeda norte-americana fechou com valorização pelo segundo dia seguido. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, subiu 0,25%, para R$ 2,032. O dólar negociado à vista no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros avançou 0,20%, a R$ 2 031.

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As cotações oscilaram em terreno positivo o dia todo pressionadas, no primeiro momento, pela reação em queda das bolsas de valores de manhã aos dados ruins da economia norte-americana. Posteriormente, o dólar desacelerou os ganhos com o fluxo cambial positivo, mas o Banco Central ajudou a dar suporte aos preços chamando um leilão de contratos de swap cambial reverso, em que comprou US$ 600 milhões. À tarde, o BC fez o outro leilão esperado, de compra de moeda, mas os operadores não estimaram ainda o volume do lote absorvido.

De manhã, o Departamento do Comércio norte-americano informou que o PIB dos EUA registrou crescimento de 1,3% no primeiro trimestre, abaixo da previsão do mercado de crescimento anual de 1,8%. Foi a menor expansão desde o primeiro trimestre de 2003, quando a economia avançou 1,2%. No quarto trimestre do ano passado, o PIB havia registrado alta de 2,5%.

Dentro do relatório do PIB, os dados de inflação vieram acima dos níveis do quarto trimestre. O índice de preços dos gastos com consumo pessoal subiu 3,4%, após queda de 1% no quarto trimestre. Esses indicadores levaram as Bolsas dos EUA à queda na primeira parte dos negócios, mas que foi revertida, em reação a outros dois dados: o custo da mão-de-obra no terceiro trimestre, que subiu menos que o esperado (0,8% contra 0,9%), e o sentimento do consumidor da Universidade de Michigan em abril, que caiu menos que o previsto. Às 16h30 (de Brasília), nas Bolsas de Nova York, o índice Dow Jones subia 0,16%; o Nasdaq, 0 14%; e o S&P 500, 0,03%.

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Ontem, o saldo das reservas internacionais do Brasil subiu US$ 260 milhões para US$ 119,591 bilhões pelo conceito de liquidez internacional. O aumento coincidiu com a entrada dos dólares comprados pelo Banco Central (BC) na última terça-feira, dia 24/04. No mesmo dia, o BC não fez nenhum leilão de swap cambial reverso.