O mercado financeiro do Brasil tem uma segunda-feira negativa. No mercado de ações, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o Ibovespa despencava 4,13%, aos 36.173,1 pontos, às 14h04.
No mesmo horário, o dólar comercial avançava 3,99%, a R$ 2,296. Já a moeda negociada no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) subia 3,31%, cotada a R$ 2,281.
O Risco Brasil, que mede a confiança do investidor estrangeiro no País, subia 19 pontos, para 284 pontos-base. Hoje, o Risco Brasil atingiu o maior nível desde janeiro, aos 286 pontos-base.
Nos Estados Unidos, as bolsas também recuam. Às 13h57, o índice Dow Jones apresentava baixa de 0,57%, o Nasdaq -1,25% e o S&P 500 caía 0,54%. Na Europa, as bolsas fecharam em baixa generalizada.
Segundo analistas, o desempenho negativo dos mercados como um todo está ligado ao grau de incerteza com relação à inflação norte-americana e ao rumo dos juros norte-americanos, que podem continuar em alta. E juros mais altos nos EUA significam uma reavaliação dos riscos nas aplicações em países emergentes, como no Brasil, por exemplo, já que é possível ganhar mais no mercado norte-americano com um risco semelhante. Contudo, os sinais não estão claros.