O mercado doméstico de câmbio descolou-se do cenário internacional hoje. Enquanto Ásia e Europa apresentaram constante comportamento negativo e os EUA definiram-se pelo mau humor depois de terem tentado reagir, o real assumiu trajetória de valorização. O comportamento é atribuído ao fluxo de recursos que estaria positivo tanto pelo segmento comercial quanto pelo financeiro.

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Assim, o dólar comercial recuou para R$ 2,213 (-0,32%). A mínima registrada foi de R$ 2,207 e a máxima, de R$ 2,222. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista terminou em R$ 2,215 (-0,23%).

Comenta-se nas mesas de operações, embora nada tenha sido confirmado, que recursos da captação feita recentemente pela Cataguazes-Leopoldina, de US$ 250 milhões, estariam em negociação no mercado. Essa liquidez de hoje teria se somando a boa parte dos dólares que chegaram ontem, quando, devido às incertezas externas, os investidores teriam segurado moeda norte-americana nas mãos, mesmo após leilão de compra do BC.

As mínimas do dólar tiveram um incentivo adicional ao fluxo: o resultado das vendas ao varejo e do preço das importações dos EUA. As vendas caíram 0,1% em junho, ante estimativa de alta de 0,4%. O preço das importações subiu 0,1%, perante expectativas de aumento de 0,2%. Os dois indicadores, abaixo do previsto, sinalizam economia sob controle nos EUA.

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