Em dia marcado pela calmaria, o dólar terminou valendo R$ 2,141, tanto no mercado interbancário quanto no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). No primeiro caso, a moeda subiu 0,14%, após oscilar entre a mínima de R$ 2,134 e a máxima de R$ 2,143. Na BM&F, a moeda avançou 0,19%, com mínima e máxima idênticas às citadas. Como as cotações oscilaram pouco, não houve muito espaço para arbitragens e o giro financeiro foi fraco.

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O fechamento em ligeira alta foi atribuído por operadores a fatores técnicos, com os participantes do mercado vendendo no fim do dia o que haviam comprado pela manhã (em operações conhecidas como day trade).

"O comportamento praticamente de lado do dólar reflete o ambiente calmo de negócios, com a trégua nos mercados externos que priorizaram os balanços corporativos em detrimento dos indicadores dos EUA divulgados", comentou um operador. Como a agenda de amanhã não prevê a divulgação de nenhum indicador econômico dos EUA, os investidores operaram no giro do dia, aguardando os novos desdobramentos da disputa eleitoral doméstica.

Nos Estados Unidos, os dados do auxílio-desemprego divulgados mostraram atividade mais robusta do que o esperado, com os pedidos caindo 10 mil, contra estimativas de aumento de 2 mil. Já o índice de indicadores antecedentes da economia subiu 0,1% em setembro, ante previsão de alta de 0,3%. Esses dados ratificam as avaliações no mercado de que a taxa básica de juros norte-americana não tende a cair no curto prazo.

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No noticiário doméstico, os dados do balanço de pagamentos vieram dentro do esperado e reforçam os fundamentos do País, o que também favoreceu a calmaria. O superávit de setembro ficou em US$ 2,276 bilhões, ante estimativas variando de US$ 2 bi a US$ 2,8 bi. No acumulado do ano, o superávit em transações correntes, até setembro, é de US$ 10,136 bilhões, o equivalente a 1,48% do PIB.