O dólar comercial foi negociado hoje no mercado interbancário sempre próximo da estabilidade, e encerrou valendo R$ 2,176, com ganho de 0,09%. A moeda oscilou entra a mínima de R$ 2,174 e a máxima de R$ 2,181. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista subiu 0,05% e terminou o dia a R$ 2,175.
O mercado de câmbio trabalhou de olho na formação da ptax (taxa média), que será usada amanhã na liquidação dos contratos de câmbio com vencimento em agosto. Os investidores com posição vendida, que conseguiram colocar o dólar abaixo de R$ 2,180 na última sexta-feira, atuaram para sustentar a moeda norte-americana nesses níveis. E isso impediu uma alta mais forte das cotações, que refletiria a piora do ambiente internacional.
Por ser o último dia útil do mês, habitualmente dominado pelas operações de Tesouraria justamente em função da formação de ptax que honra os contratos futuros, o movimento de clientes foi fraco. Ainda assim, o Banco Central realizou seu habitual leilão de compra de dólar, no qual aceitou 17 das 19 propostas apresentadas, e pagou uma taxa de corte de R$ 2,175.
No Brasil a agenda foi fraca e não motivou negócios. No exterior vários eventos mereceram atenção e influenciaram transações, mas sem grande rebuliço. Nos EUA, o destaque foi o aumento das tensões no Oriente Médio durante o final de semana. O conflito afetou o preço do petróleo e interferiu nos demais mercados.