Após duas quedas seguidas e oscilar em baixa até o meio da tarde desta quinta-feira (15), o câmbio fechou em alta. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou o pregão com ganho de 0 12%, cotado a R$ 2,093. No mercado interbancário, o dólar comercial terminou também a R$ 2,093, com valorização de 0,05%.
O câmbio devolveu a queda registrada desde a abertura logo após o resultado do leilão do Banco Central (BC), acompanhando o avanço simultâneo do dólar futuro para março na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).
O fato de o BC ter aceitado 9 propostas – sendo que houve dez propostas com taxas declaradas e sete sem identificação dos valores apresentados -, pagando taxa acima do preço de mercado na hora do leilão, provocou demanda por moeda no mercado à vista e a correção da moeda logo após o fim da operação. O Banco Central pagou no leilão taxa de corte de R$ 2,092.
O recuo do dólar pela manhã foi sustentado, segundo operadores, pelos dados da economia dos Estados Unidos que mostraram desaquecimento da atividade, o que pode reduzir a pressão sobre a inflação. No testemunho do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, à Câmara de Deputados dos EUA, repetiu o discurso de ontem, dizendo que a economia do país possivelmente está "mais forte do que pensamos" e reiterou que a autoridade monetária poderá elevar a taxa básica de juros se a inflação se acelerar.