Dólar comercial recua 0,69% e fecha cotado a R$ 2,172

Beneficiado por uma entrada de recursos no Brasil e também pela melhora do humor externo, o dólar caiu nesta quinta-feira (28) em relação ao real pelo terceiro dia consecutivo. No mercado interbancário, o dólar comercial encerrou em baixa de 0,69%, cotado a R$ 2,172, após oscilar entre a mínima de R$ 2,171 e a máxima de R$ 2,19. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista registrou desvalorização de 0,64%, fechando a R$ 2,174.

O dólar abriu em pequena alta no mercado doméstico de câmbio, mas foi perdendo fôlego durante a manhã. Os operadores afirmam que a trajetória foi influenciada por uma entrada de recursos pelo segmento financeiro, de aproximadamente US$ 120 milhões. O impacto disso estaria também sendo maximizado pelo jogo dos investidores que se beneficiam por uma ptax (taxa média do câmbio) mais baixa, na definição que ocorrerá na sexta-feira e que influenciará os resultados dos contratos de câmbio.

O cenário internacional também foi acompanhado de perto. Embora os especialistas ressaltem que teve influência menor nos negócios, apontam que ela também foi positiva e contribuiu para a queda da moeda norte-americana. Entre os pontos que sustentam o leve otimismo estão o fato de as commodities terem recuperado preço, o petróleo ter deixado para trás a marca dos US$ 70 por barril e os ganhos que estão sendo obtidos este mês, considerando-se que setembro, habitualmente, é uma época fraca para o mercado acionário dos EUA.

Às 16h30, na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones subia 0,22%, a 11.713 pontos, apenas nove pontos abaixo de seu recorde de fechamento, estabelecido em 14 de janeiro de 2000.

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