O dólar comercial fechou a R$ 2,181, em baixa de 0,46% sobre a cotação de fechamento de ontem. Hoje o dólar comercial oscilou entre a mínima de R$ 2,177 e a máxima de R$ 2,192. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista terminou cotado em R$ 2,180 (-0,50%).

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Afastado o nervosismo no mercado exterior, o dólar voltou a recuar ante o real neste dia de fluxo amplamente positivo. As entradas vieram pelo segmento comercial, como é habitual no início de cada mês, quando os exportadores fazem caixa para honrar seus compromissos. Também contribuiu para a desvalorização da moeda norte-americana o dado do fluxo cambial de julho e a alta das Bolsas de Nova York e da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Mesmo aguardando o leilão de compra de dólares do Banco Central, o mercado sentiu a liquidez e as cotações cederam. Isso evidencia as declarações dadas ontem pelo ministro Guido Mantega de que, sem as atuações do BC, o dólar estaria inferior a R$ 2. No leilão de hoje, o BC comprou dólar à taxa de corte de R$ 2 178.

Ainda pela manhã, o governo divulgou os dados do fluxo cambial. O saldo ficou positivo em US$ 2,492 bi, acumulando US$ 25,621 bilhões no ano. O resultado da posição cambial dos bancos chamou ainda mais a atenção. Do final de junho para o encerramento do mês passado, os bancos reduziram sua posição comprada de US$ 4 390 bilhões para US$ 1,781 bilhão. Para alguns, esse dado mostra que as instituições financeiras estão tranqüilas quanto ao futuro da economia nacional, já que vêm repassando seus dólares ao BC, que é o único comprador do mercado no momento.

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