O feriado nos Estados Unidos, a firme alta da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e o fluxo cambial positivo estimularam ofertas de moeda pelas tesourarias de bancos. Com isso, o câmbio continuou a tendência de queda.
O dólar à vista no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fechou na mínima, a R$ 1,9425, com recuo de 0 44%. No mercado interbancário, o dólar comercial encerrou a R$ 1 943 (também na mínima), com desvalorização de 0,46%. As cotações aceleraram a queda após o leilão de compra do Banco Central (BC) realizado no horário habitual, por volta das 15h40.
Nesta segunda-feira (28), o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, disse que a meta de US$ 152 bilhões de exportações fixada para 2007 não será revisada por causa da desvalorização do dólar em relação ao real.
"Nossa meta continua sendo de US$ 152 bilhões e o crescimento das exportações está acima da nossa meta. De janeiro a abril, as exportações cresceram 18% e a nossa previsão para o ano é de 10 8%", afirmou Ramalho.
Pela manhã, o ministério também informou que o saldo da balança comercial na quarta semana de maio registrou um superávit de US$ 700 milhões, com exportações de US$ 2,944 bilhões (média diária de US$ 588,8 milhões) e importações de US$ 2,244 bilhões (média diária de US$ 448,8 milhões).
