O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, encerrou nesta sexta-feira (27) na cotação mínima, a R$ 2,134, em queda de 0,23%. Na máxima, a moeda foi a R$ 2,143. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista fechou em queda de 0,09%, a R$ 2,136.

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As cotações subiram de manhã acompanhando a realização de lucros nas Bolsas em Nova York e na Bovespa, em reação à expansão do PIB do terceiro trimestre nos Estados Unidos de apenas 1,6%, ante estimativas de 2,2% dos economistas. No entanto, o dólar devolveu a alta inicial e oscilou em queda durante à tarde afetado pelo fluxo cambial positivo; e também pelo recuo do dólar ante outras moedas, diante da avaliação de que o PIB fraco alimenta possibilidade de redução do juro norte-americano, o que em tese favoreceria o fluxo de recursos para países emergentes.

A queda foi ainda acentuada após o leilão de compra da moeda norte-americana realizado pelo Banco Central esta tarde, porque o mercado esperava uma atuação mais firme e o BC foi seletivo, ao aceitar apenas cerca de três propostas (a taxa de corte de R$ 2,1367) ante 16 propostas aceitas ontem. Sendo assim, as tesourarias reforçaram a oferta em mercado após o leilão, levando o dólar a renovar as mínimas.

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