Sustentado pela expectativa de leilão de compra de dólar pelo Banco Central (BC), o dólar comercial negociado no mercado interbancário encerrou hoje valendo R$ 2,199, com ganho de 0 27%. A moeda oscilou entra a mínima de R$ 2,188 e a máxima de R$ 2,203. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista subiu 0,32% e terminou o dia valendo também R$ 2,199.

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No leilão, realizado perto do fim do pregão, o BC comprou dólar à taxa de corte de R$ 2,1995.

Desde que o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, falou pela primeira vez, na última quarta-feira, o mercado de câmbio doméstico assumiu a idéia de que as inseguranças em relação à economia norte-americana estão menores. Embora considere a continuidade da volatilidade, o mercado acredita que a intranqüilidade internacional não voltará a patamares suficientemente altos para abafar os fundamentos domésticos positivos e comprometer as entradas de recursos para o Brasil.

Com isso, a queda das Bolsas em Nova York e a alta dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA hoje não deixaram de merecer as atenções do mercado de câmbio, mas se restringiram a fazer o pano de fundo para as decisões de negócio deste mercado.

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