O dólar comercial encerrou a R$ 2,191 (+0,69%), no mercado interbancário, em reação ao ambiente internacional desfavorável. A moeda oscilou entre a mínima de R$ 2,181 e a máxima de R$ 2 193. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar negociado à vista também terminou valendo R$ 2,191 (+0 74%).

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O câmbio exibiu alta durante todo o dia, a despeito do fluxo positivo de recursos e do anúncio de mais um recorde no resultado da balança comercial (superávit de US$ 5,638 bilhões em julho). Enquanto aguardavam os dados da economia dos EUA divulgados hoje, os investidores já demonstravam apreensão, mas o tom negativo se consolidou somente depois que saíram os vários indicadores previstos para o dia.

O núcleo do índice de gastos com consumo, que apontou variação de 2,4% em junho, veio dentro das previsões. No entanto, o fato de o resultado de junho ser o maior desde abril de 1995 incomodou os investidores e piorou o ambiente de negócios.

Em seguida veio o índice ISM de atividade industrial, em alta em julho, contra expectativa de queda. Isso acentuou a preocupação dos analistas em relação à política monetária dos EUA, pois sinalizou atividade econômica ainda acelerada.

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