Dólar comercial fecha a R$ 2,138, em baixa de 0,09%

O dólar comercial terminou o dia em leve queda, de 0,09%, a R$ 2 138, após oscilar entre a mínima de R$ 2,135 e a máxima de R$ 2 146. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o dólar negociado à vista fechou em queda de 0,16%, a R$ 2 1365.

Depois de subir na primeira parte dos negócios pressionado pela queda das Bolsas em Nova York e o fluxo negativo decorrente de uma volumosa operação de importação da Petrobras, o dólar reduziu os ganhos no início da tarde e acentuou a volatilidade após a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de 8 de agosto. A ata do Fed indicou que os riscos de alta da inflação nos Estados Unidos ainda são "significativos", porém mostrou que há uma "considerável incerteza" sobre o futuro do mercado de residências, o que representa risco para perspectiva de crescimento.

Além das bolsas em Nova York reduzirem as quedas após a ata, o petróleo futuro caiu abaixo do suporte de US$ 70. Esses fatores favoreceram a queda do pronto pelo segundo dia seguido, além da movimentação dos "vendidos" no mercado futuro. Em Nova York, o petróleo para outubro fechou com baixa de US$ 0,90 (1,27%) a US$ 69,71 o barril, com as indicações de que a tempestade tropical Ernesto afasta-se da região produtora de petróleo no Golfo do México.

O dólar à vista na BM&F chegou a devolver a ligeira queda que exibia assim que a ata do Fed foi anunciada, subindo 0,05% a R$ 2,141, mas logo em seguida voltou a recuar para renovar a mínima a R$ 2,136, em baixa de 0,19%.

No fim da primeira parte dos negócios, quando a moeda norte-americana renovou a máxima e atraiu os exportadores à venda, a queda do dólar foi limitada pela atuação do Banco Central, que realizou leilão de compra de dólar. Segundo um operador, o BC pode ter adquirido no leilão um volume de moeda equivalente ao fluxo cambial positivo do dia.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo