Dólar comercial encerra em queda de 0,14%, a R$ 2,159

A moeda norte-americana terminou o dia em leve queda, em ambos os mercados. No mercado interbancário, o dólar comercial cedeu 0 14% e fechou valendo R$ 2,159, após oscilar entre a mínima de R$ 2,158 e a máxima de R$ 2,168. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista teve desvalorização de 0,09%, encerrando a R$ 2,159.

As poucas notícias que vieram do exterior hoje, como as decisões do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra sobre taxa de juros e os dados do auxílio-desemprego dos EUA, não tiveram poder de afetar o rumo das cotações do dólar no mercado doméstico, cuja trajetória acabou sendo definida, principalmente pelo fluxo de recursos.

O fluxo cambial negativo e a expectativa pelo leilão de compra de dólar realizado pelo Banco Central deram impulso para a moeda subir antes da operação, disseram operadores consultados. Mas, como o BC pode ter comprado pouco hoje, segundo um profissional, as tesourarias de bancos passaram a ofertar moeda em mercado depois do leilão, favorecendo a desaceleração das altas.

O estímulo à venda de dólar foi a queda forte do risco Brasil, que renovou a mínima esta tarde influenciado pelo recuo do risco dos países emergentes e a reabertura pelo Brasil de seus bônus globais denominados em reais com vencimento em 2022, em condições de preço melhores do que na emissão anterior. Na operação de hoje, o preço ficou em 100,25% do valor de face, segundo os termos da emissão obtidos por um gestor de fundos.

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