Com a continuação do cenário tranqüilo, já observado ontem, o dólar caiu novamente nesta quarta-feira (13). No mercado interbancário, o dólar comercial recuou 0,46% e fechou na cotação mínima do dia, a R$ 2 158. Na máxima, foi a R$ 2,177. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista também cedeu 0 46%, para R$ 2,157.

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O dólar operou em alta durante toda a manhã, mas acabou cedendo no início da tarde, depois que o Banco Central fez seu habitual leilão de compra de moeda norte-americana no mercado à vista.

A queda verificada à tarde esteve mais condizente com aquilo que os analistas esperavam para o pregão de hoje, já que o comportamento dos preços das commodities está tranqüilo, sem tendência definida; nas bolsas de países desenvolvidos predomina a trajetória de alta; e as taxas dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) recuam.

Durante a manhã, contudo, o que caracterizou os negócios foram as compras de dólar por parte de investidores estrangeiros. Alguns suspeitam que os estrangeiros estão diminuindo sua exposição ao Brasil devido à proximidade das eleições. Aí ganham corpo as dúvidas sobre o futuro da área fiscal do País e a decepção com o crescimento, que poderiam estar afetando as expectativas em relação ao Brasil, até agora tão otimistas. Mas essa avaliação de que as eleições e o futuro do País estariam afetando negativamente o mercado de câmbio está longe de ser consenso. A idéia de risco político perto de zero impera e a maior parte dos especialistas até admite que o dólar venha a subir um pouco por conta desse fator, mas isso ainda não estaria ocorrendo.

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