O dólar comercial encerrou hoje em baixa de 0,09%, a R$ 2,18 – a mesma cotação registrada no fechamento da moeda negociada no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O dólar comercial oscilou entre a mínima de R$ 2,17 e a máxima de R$ 2,181.

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Com o ambiente externo mostrando-se tranqüilo, o destaque de hoje para o mercado brasileiro de câmbio coube aos dados da balança comercial brasileira. Mais uma vez, essa variável determinante para as cotações do dólar surpreendeu positivamente provocando uma aceleração da trajetória de recuo que era registrado desde a abertura.

Alguns especialistas ouvidos pela Agência Estado ponderam que números generosos do comércio exterior eram esperados visto que, por várias semanas, devido à greve dos agentes federais, os dados estavam distorcidos. Mesmo assim, a reação positiva ao superávit de US$ 1,693 bilhão fez-se sentir mais do que qualquer outro fator.

O leilão de compra de dólar pelo Banco Central, ocorrido durante a tarde, enxugou o fluxo cambial positivo, com taxa de corte de R$ 2,173.

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Com a maioria das bolsas no exterior em alta – a Nasdaq cai -, petróleo e risco Brasil em queda, não houve fatores que pudessem causar sobressalto para as transações domésticas.