A moeda norte-americana encerrou o dia na cotação máxima em relação ao real, tanto no mercado interbancário quanto no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). No primeiro, o dólar comercial subiu 0,09%, para R$ 2,149, após registrar a mínima de R$ 2,143. Na BM&F, o dólar negociado à vista fechou a R$ 2,1495, com valorização de 0,16%.
A moeda devolveu no início da tarde a queda exibida na primeira parte dos negócios, pressionada pela ligeira piora das Bolsas em Nova York e São Paulo. Embora o índice de preços ao consumidor (CPI) norte-americano de novembro e seu núcleo tenham vindo abaixo do previsto na sexta-feira, reduzindo a chance de alta da taxa básica de juros nos EUA, os investidores adotaram certa cautela esta tarde no aguardo dos dados do índice de preços ao produtor (PPI) norte-americano, que será divulgado amanhã. O mercado quer ter certeza de que o PPI também virá dentro do esperado para retomar o rali nas Bolsas antes do Natal, disse um operador.
De manhã, o fluxo cambial positivo e o cenário externo favorável determinaram a oscilação em baixa do dólar. À tarde, a liquidez mais fraca e a expectativa pelo leilão de compra da moeda realizado pelo Banco Central também influenciaram a correção do dólar.
No leilão de compra à tarde, o BC pode ter aceitado somente uma proposta e pagou taxa de corte de R$ 2,148. Segundo um operador, foram apresentadas 17 propostas com taxas declaradas de R$ 2,148 a R$ 2,150. Após o leilão, o dólar renovou as cotações máximas.
