O dólar devolveu a queda e passou a subir pouco antes do fechamento, num ajuste técnico ao avanço do risco Brasil. No mercado interbancário, o dólar comercial terminou o dia em alta de 0,05%, valendo R$ 2,138, após oscilar entre a mínima de R$ 2 133 e a máxima de R$ 2,139. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista finalizou estável, cotado a R$ 2,1375.
Segundo um operador, o risco Brasil subia, por volta das 16 horas, seis pontos, para 218 pontos-base. "Essa alta do risco Brasil é reflexo da nova emissão de bônus globais de 10 anos, que traz pressão de venda/queda dos títulos da dívida brasileira uma vez que as instituições abrem espaço em suas carteiras para acomodar os novos bônus que costumam embutir algum prêmio do governo", justificou um operador.
Segundo fontes ouvidas pela Dow Jones e no mercado da dívida, a emissão brasileira de bônus globais de 10 anos soma entre US$ 1 3 bilhão e US$ 1,5 bilhão, de uma oferta inicial de US$ 750 milhões.
A queda da Bovespa também influenciou o ajuste do dólar. Às 16h18, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, recuava 0,19%.