Apesar da venda, hoje, de contratos de swap cambial reverso pelo Banco Central, o que costuma puxar a cotação da moeda norte-americana para cima, o dólar comercial fechou o dia estável, a R$ 2,141. O BC vendeu nesta sexta-feira (20) US$ 1,195 bilhão em contratos de swap cambial reverso, para rolagem de contratos que venciam em 1º de novembro. Esse tipo de contrato tem o efeito de compras de dólares no mercado futuro, e por isso pressiona a cotação.
À tarde, contudo, a moeda diminuiu a alta, até terminar estável no mercado interbancário e com alta de apenas 0,01%, a R$ 2,1412 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). No primeiro mercado, o dólar comercial oscilou entre a mínima de R$ 2,139 e a máxima de R$ 2,15. Na BM&F, o dólar negociado à vista teve mínima em R$ 2,141 e máxima em R$ 2,15.
A desaceleração ocorreu após o leilão de compra da moeda realizado pelo Banco Central esta tarde, segundo um operador, provavelmente porque as tesourarias que não venderam ao BC ofertaram em mercado após a operação, quando a liquidez à vista era pequena. No leilão, o BC aceitou três propostas à taxa de corte de R$ 2,1449.
Além disso, o fechamento em queda de 2,87% do preço do petróleo para novembro em Nova York a US$ 56,82 o barril também contribui para a redução das quedas das Bolsas e a desaceleração do dólar. Por volta das 16h15, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, reduzia a baixa a 0,68% e, em Nova York, o índice Dow Jones caía 0,04%.