A recuperação do mercado norte-americano ajudou o dólar comercial a permanecer em queda desde o início do pregão e a fechar em baixa de 1,14%, a R$ 2,175. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a moeda terminou cotada a R$ 2,184 (-0,68%).

continua após a publicidade

Segundo operadores, o recuo do dólar só não foi mais elevado porque o Banco Central enxugou parte do fluxo comercial positivo com o leilão de compra de moeda por volta do meio-dia e os mercados em Nova York devolveram à tarde parte da melhora exibida pela manhã.

A revisão em alta das projeções dos economistas para o relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) de junho, que será divulgado amanhã, justifica a maior cautela dos investidores e a redução das altas das bolsas de Nova York. A virada para alta dos preços futuros do petróleo durante a tarde também influenciou a mudança de humor, disseram operadores.

De acordo com a nova pesquisa Dow Jones, a mediana das projeções para o payroll passou para aumento de 200 mil no número de novas vagas, acima da estimativa anterior de crescimento de 170 mil. A revisão foi feita depois que a consultoria Automatic Data Processing & Macroeconomic Advisors estimou ontem um aumento de 368 mil no número de novas vagas em junho, bem acima das projeções do mercado. Em maio, foram criados 75 mil novos postos de trabalho.

continua após a publicidade