Dólar comercial cai 0,87% e fecha na mínima, a R$ 2,169

A moeda norte-americana fechou nesta quarta-feira (29) em queda, pelo segundo dia seguido. No mercado interbancário, o dólar comercial encerrou valendo R$ 2,169, cotação mínima do dia, com perda de 0,87%. A máxima do dia foi de R$ 2,185. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista também terminou o dia na cotação mínima, a R$ 2,1705, com desvalorização de 0,71%.

Os analistas não conseguem chegar a uma avaliação consensual em relação ao desempenho da atividade econômica norte-americana e os dados divulgados a cada dia não ajudam. Ora acirram as preocupações, ora surgem para desanuviar as tensões, provocando volatilidade. Os indicadores de hoje compõem o segundo grupo e somam-se às conclusões otimistas tiradas do pronunciamento de ontem do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, para aliviar os mercados globais. Nos negócios domésticos de câmbio, o otimismo externo de hoje foi determinante para a queda das cotações do dólar.

A desvalorização foi registrada logo na abertura, ainda no rastro do cenário de ontem, resultante das falas de Bernanke e de outros diretores do Federal Reserve. As ponderações feitas pelos membros do Fed melhoraram o comportamento das bolsas e do mercado global de moedas e garantiram a queda do dólar ontem, depois de oito pregões consecutivos de valorização.

Depois que os indicadores dos EUA mais relevantes de hoje foram divulgados, a desvalorização do dólar foi intensificada. O destaque foi a revisão do PIB norte-americano do terceiro trimestre do ano para +2,2%, ante +1,6% anteriormente. A previsão dos especialistas era de revisão para +1,8%. Já o índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE) foi revisado para baixo, de 2,5% para 2,4%. Ou seja, os números mostraram de um lado atividade melhor e, de outro, inflação mais amena.

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