O câmbio fechou nesta quinta-feira (15) em queda pelo segundo dia seguido. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista caiu 0,38% e encerrou a R$ 2,089. No mercado interbancário, o dólar comercial terminou valendo R$ 2,090, em baixa de 0,33%.

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Apesar da pressão inflacionária mostrada pelo índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) norte-americano de fevereiro e seu núcleo (que exclui preços de energia e alimentos), ambos acima do esperado, os dados de empregos dos Estados Unidos de fevereiro e de fluxo de capital em janeiro vieram melhores do que o previsto. E isso provocou alívio momentâneo entre os investidores preocupados com os problemas do mercado hipotecário dos Estados Unido.

A expectativa agora se volta para a inflação ao consumidor (CPI) em fevereiro, que será divulgada amanhã nos EUA. A alta das bolsas em Nova York e o recuo do Risco Brasil favoreceram a permanência do dólar em sua tendência de queda, disse um operador, informando que o fluxo cambial é positivo mas pequeno. "O dólar está sensível às notícias externas, pode subir pontualmente reagindo a algum dado fora do esperado, mas sua tendência é de baixa", afirmou a fonte.

Às 16h34, o Risco Brasil caía 0,52% (- um ponto) a 193 pontos-base. No mesmo horário, em Nova York, as bolsas subiam: Dow Jones, +0,24%; Nasdaq, +0,26%; e S&P 500, +0,39%. Na Bovespa o Ibovespa estava em alta de 0,03%.

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