O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, abriu em alta de 0,14%, cotado a R$ 2,141, refletindo a cautela na véspera da definição da nova taxa de juros dos EUA. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista abriu com valorização de 0,05%, a R$ 2,139, e às 9h44 subia 0,19%, para R$ 2,142.

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O mercado externo está operando na expectativa do resultado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) que começa hoje e termina amanhã, com a definição da taxa de juros norte-americana. O consenso dos especialistas é de manutenção do juro em 5,25% ao ano, mas começam a ganhar corpo as avaliações de que o Fed poderá ser mais agressivo nos próximos encontros, podendo retomar o aperto monetário. Isso não está no preço. E é essa possibilidade que está gerando a cautela que retrai as transações do mercado financeiro. Maiores e mais agressivas apostas devem esperar ata amanhã, depois que o Fomc anunciar, junto com a definição do juro, o comunicado sobre seu encontro.

A grande notícia do mundo dos negócios nacional hoje, a compra da Inco pela Vale, não deve alterar a movimentação no mercado de câmbio. Isso porque, segundo informações recentes, a empresa desembolsará US$ 6 bilhões de seu próprio caixa, mas de unidades fixadas no exterior. A transação da Vale, no entanto, poderá mexer com os papéis da empresa em negociação na Bovespa e, aí sim, haveria impacto no câmbio. Mas, provavelmente, insuficiente para definir os rumos das cotações.

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