O dólar comercial abriu o primeiro dia útil de 2007 em alta de 0 19%, cotado a R$ 2,14, e, às 10h21, diminuía o ganho (0,09%) para R$ 2,138. Nesta terça-feira (02) o mercado financeiro do Brasil retoma as atividades absorvendo a demissão do secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, anunciada na última sexta-feira. Interinamente, em seu lugar, foi nomeado o adjunto, Tarcísio Godoy. A notícia não é das melhores, pois Kawall é associado ao rigor fiscal, característica que o mercado preza e teme ver perdida no segundo mandato do governo Lula. Mas, pelo menos num primeiro momento, também não é considerada um desastre, porque não foi exatamente uma surpresa.

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Assim, o maior impacto deve ser guardado para o momento da definição do substituto. Se Godoy for efetivado, a reação deve ser amena. Segundo os primeiros analistas ouvidos pela Agência Estado, o mercado também receberia bem a indicação de outro cotado, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca. As atenções vão dirigir-se ainda ao destino que terá o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy. Para alguns, ele poderia estar em uma situação difícil por defender maior rigor fiscal, agora sem o apoio de Kawall. Se Appy sair, os investidores tendem a computar as duas baixas de forma negativa.

Nos Estados Unidos, devido ao dia nacional de luto em memória ao ex-presidente Gerald R. Ford, os mercados financeiros mudaram seus horários de funcionamento e isso deve reduzir a liquidez no Brasil. Em contrapartida, na Ásia e Europa, 2007 começa com grande empolgação por parte dos investidores. As bolsas exibem ganhos expressivos, indicando a confiança em um ano de crescimento nos lucros das empresas locais.

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