A moeda norte-americana encerrou os negócios na mínima cotação do dia, tanto no mercado interbancário quanto no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). No primeiro caso, o dólar comercial cedeu 0,55% e fechou valendo R$ 2,152, na menor cotação desde o dia 14 de novembro, quando terminou o dia a R$ 2 149. Hoje, na máxima, o dólar comercial registrou a cotação de R$ 2,162, inferior ao fechamento de R$ 2,164 de ontem.
No pregão viva-voz da BM&F, o dólar negociado à vista recuou 0 66% e encerrou valendo R$ 2,1521. Na máxima, a moeda também registrou o valor de R$ 2,162.
Os indicadores dos Estados Unidos divulgados hoje asseguraram mais um dia de tranqüilidade nos mercados em Nova York e em São Paulo, com alta das bolsas e quedas do risco Brasil, do dólar à vista e dos juros futuros na BM&F. O fluxo cambial no dia foi positivo, embora pequeno, e também ajudou a moeda a manter-se em baixa pelo segundo dia seguido. Durante a tarde, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, passou a renovar as máximas, consolidando-se acima do recorde de pontuação de 43 mil pontos. Em Nova York, os mercados de ações seguem em alta.
Nos Estados Unidos, o crescimento menor no custo da mão-de-obra no terceiro trimestre somado a um aumento na produtividade no mesmo período e uma melhora na atividade no setor de serviços em novembro reforçaram as avaliações dos especialistas de desaceleração suave da economia. O dado negativo foi a queda das encomendas à indústria em outubro ao menor nível em seis anos, mas não chegou a abalar o bom humor dos mercados.