O dólar à vista abriu em baixa e era negociado a R$ 2,24 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros às 10h10, queda de 0,62% em relação a sexta-feira. Agenda de eventos fraca e jogo do Brasil provocando o encerramento dos negócios mais cedo na quinta-feira marcam a semana do mercado financeiro. Mas a falta de assuntos de maior relevância aqui e no exterior não resolve as incertezas dos investidores, que seguem esperando a definição do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre o futuro da política monetária dos EUA. Na semana passada, o mercado fechou consenso em torno da idéia de que os juros norte-americanos terão uma alta de 0,25 ponto porcentual, no final deste mês
A avaliação é de que ajustes nos ativos e nas carteiras de investidores internacionais vão continuar a ser feitos, mas sem maiores sobressaltos, no curtíssimo prazo. Isso, porém, não deve representar o fim da volatilidade. Ainda há dúvidas sobre os passos que dará o Fed nos reuniões dos próximos meses. Nesse sentido, a atenção se volta hoje ao pronunciamento do presidente do Fed regional de Atlanta, Jack Guynn, que fala sobre as perspectivas da economia às 10h30 (de Brasília), durante conferência da Associação dos Banqueiros da Geórgia, em Naples (Flórida)
Por ora, a perspectiva é que o dólar permaneça em pequena queda no mercado doméstico, acompanhando a manhã positiva na Europa e o início tranqüilo do ambiente de negócios nos EUA. Os índices futuros da Bolsa de Nova York e da Nasdaq operavam no positivo