Com dólares chegando por todos os lados – os volumes de câmbio contratado para exportações à vista e financiados e as posições vendidas (que apostam na baixa da cotação) dos estrangeiros, nos contratos futuros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), são recordes -, a taxa de câmbio começa a semana em baixa de 0,20%, com o dólar comercial negociado a R$ 2,014 esta manhã no mercado interbancário.
A tendência de queda segue. E eventuais altas de cotações serão pontuais e dependentes de possíveis momentos de realização no exterior e, principalmente, da certeza de que o Banco Central continuará firme na compra de divisas.
Nesta segunda, o mercado internacional amanhece com leve tom negativo, mas sem muita firmeza. Amanhã será divulgada a taxa de inflação ao consumidor de abril nos EUA (CPI) e uma dose de cautela é recomendável. Mas como a medição da evolução dos preços ao produtor (PPI) anunciada na sexta-feira, foi considerada favorável, o mercado, embora atento, não vê motivos para preocupações maiores. Pelo menos por ora.
