Dólar cai e risco país é o menor da história

O risco país bateu novo recorde de cotação mínima, com 277 pontos-base. A marca mínima anterior havia sido registrada dia 20, com 279 pontos. O dólar voltou a cair, desta vez 0,88%, para R$ 2,258, o paralelo subiu 0,12%, para R$ 2,48, os juros futuros projetaram alta e o A-Bond ganhou 0,14%, vendido com ágio de 9,95%. O Ibovespa recuou 0,17%, puxado pela realização de lucros.

Apesar da queda acumulada pelo comercial de 3,01% na sexta-feira e hoje (23), o Banco Central vai manter amanhã a oferta menor de 4.250 contratos de swap reverso, desta vez com 4 vencimentos diferentes, em vez de 3, como nas 2 operações anteriores. Por isso, os operadores não descartam um novo recuo da moeda americana.

O comportamento do comercial reflete a desmontagem de posições "compradas" em dólar futuro assumidas recentemente e novas apostas na queda das cotações.

Apesar da previsão de mais cortes na taxa Selic, os investidores acreditam que o País continuará atraindo recursos estrangeiros porque tem a maior taxa real de juros do mundo. Além disso, os fundamentos econômicos são considerados sólidos e a balança comercial continua superavitária.

Na BM&F, os nove vencimentos de dólar futuro negociados projetaram queda.

A Bovespa reagiu ao comportamento fraco das Bolsas asiáticas, européias e americanas e os investidores aproveitaram para queimar um pouco da gordura acumulada neste início de ano. O movimento financeiro ficou em R$ 1,683 bilhão.

O capital estrangeiro continua ativo. "O fluxo está muito forte, e é o que segura a Bolsa, impedindo uma realização acentuada", comentou um operador, observando que o Ibovespa tem ficado acima dos 36 mil pontos, mesmo com realizações.

Na quarta-feira, feriado da fundação da cidade de São Paulo, a Bovespa e a BM&F estarão fechadas.

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