A taxa de câmbio no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) teve o primeiro registro esta manhã com o dólar a R$ 2,045, alta de 0,25% em relação ao final da sessão de ontem. Logo em seguida, porém, inverteu o sinal e passou a cair, estabelecendo nova taxa mínima histórica, de R$ 2,035 (recuo de 0,25%), desde que a BM&F iniciou as negociações com dólar à vista, em fevereiro do ano passado.
Tranqüilos em relação ao cenário doméstico (depois da revisão em alta do Produto Interno Bruto de 2006 e dos dados positivos das contas do setor público), os investidores em câmbio voltarão hoje as suas atenções, novamente, para o comportamento internacional e as notícias vindas dos EUA. Às 13h30, o presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, fará um discurso sobre a "Lei da Comunidade de Reinvestimento: sua evolução e novos desafios".
Na cena externa, por enquanto, não há uma trajetória clara para hoje. Mas o destaque continua sendo o mercado de petróleo, com a tensão crescente entre o Reino Unido e o Irã, por conta da prisão dos 15 marinheiros britânicos. O petróleo segue em alta. Em Londres, o barril atingiu nova máxima do ano hoje, ao superar US$ 69.
