O dólar abriu praticamente estável no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, negociado a R$ 2,221, variação de apenas 0,05% em relação ao fechamento ontem. Mas os mercados globais continua mostrando preocupação, reagindo negativamente ao desenrolar dos fatos no Oriente Médio

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Hoje, o Conselho de Segurança da ONU se reúne para discutir o conflito entre Israel e Líbano e uma equipe da organização foi enviada à região para tentar conter a escalada da violência. Ao mesmo tempo, os dirigentes dos países do G-8 e de convidados, entre eles Lula, se dirigem à Rússia onde, amanhã, acontece um encontro dos líderes. Os temas são justamente os que rondam as atuais tensões geopolíticas: segurança de energia e proliferação nuclear. E, claro, os conflitos crescentes entre Israel e Líbano ganharão seu espaço

No mercado internacional, todos os ativos são afetados por esse ambiente, mas o petróleo é o que mais reflete as incertezas. Depois de já ter superado US$ 78 o barril ontem à noite, novo recorde, a commodity recua levemente esta manhã, mas segue com altas expressivas, acima dos US$ 77. As bolsas caem na Europa e nos EUA e, mais uma vez, as taxas de juros dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) recuam espelhando a busca pela qualidade

No Brasil, os investidores também devem mostrar cautela. A calmaria do dólar pode se limitar apenas aos primeiros negócios. Alguns operadores disseram ontem que, por causa das apreensões em relação ao exterior, os investidores estariam segurando dólares e o Banco Central teria comprado pouca moeda norte-americana em seu leilão no mercado à vista

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