Dólar abre em baixa de 0,44% a R$ 2,1595, na BM&F

O primeiro negócio fechado esta manhã no câmbio à vista do pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) foi com o dólar cotado a R$ 2,1595, baixa de 0,44% em relação a ontem. Às 9h33, nos negócios seguintes, a moeda caía mais, para R$ 2 158 (-0,51%), na taxa mínima do dia até agora.

Ontem, porém, foi diferente. A crescente percepção entre analistas e investidores de que a queda de juro será acelerada durante o segundo mandato do presidente Lula e, principalmente, que haverá medidas para interromper a desvalorização do dólar sustentaram trajetória de alta da moeda norte-americana. A expectativa que se cria é que a interferência no câmbio ocorra de forma indireta, já que é praticamente consenso que a capacidade de o Banco Central mudar o rumo das cotações é limitado. Principalmente depois que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e seu secretário-adjunto, Nelson Barbosa, demonstraram, publicamente, preocupação com o atual nível da taxa de câmbio.

De qualquer forma, hoje, a avaliação de que o mercado de câmbio pode estar às vésperas de uma alteração de rotina que beneficiaria um dólar um pouco mais valorizado será permeada por um fator estrangeiro que pode alterar o rumo do mercado: a divulgação da inflação ao produtor dos EUA (PPI, na sigla em inglês). Até porque, o ajuste de alta pautado pela avaliação de que pode haver mudanças no câmbio foi feito e, agora, seriam necessários sinais mais concretos para sustentar a valorização da moeda norte-americana por mais tempo.

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