O otimismo com que o mercado financeiro internacional recebeu a ata do banco central americano (Fed) na quarta baniu a apreensão anterior com a China e abriu espaço para que os investidores esperem a vasta lista de indicadores norte-americanos, prevista para esta quinta e sexta-feira, com tranqüilidade. Esse clima já pode ser sentido nos primeiros negócios fechados no câmbio doméstico, no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), onde o dólar à vista abriu o dia cotado a R$ 1,934, em baixa de 0,39%.
Os principais índices de ações das Bolsas de Nova York tiveram novos recordes de alta na quarta. E as bolsas européias exibem ganhos de mais de 1% esta manhã, em parte para ajustar os preços à recuperação norte-americana da tarde de ontem, mas também porque o noticiário corporativo desta quinta-feira é favorável. Ainda assim, a tendência é de que, embora em tom positivo, as bolsas de Nova York sejam mais comedidas nesta quinta, como sinalizam os negócios feitos com os índices futuros.
Por aqui, o ambiente de negócios se formará de com um olho no otimismo e na agenda internacional e outro na formação da Ptax (taxa de referência do Banco Central), que será usada para liquidação, amanhã, dos contratos futuros de dólar de junho na BM&F. Freqüentemente, os movimentos em torno da formação da taxa no final de mês desviam a trajetória das cotações dos fundamentos econômicos e dos acontecimentos do dia e podem causar oscilação na taxa de câmbio.