Dólar abre em baixa de 0,14% a R$ 2,137 na BM&F

A taxa de câmbio abriu em baixa de 0,14% no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), com o dólar à vista negociado a R$ 2,137. Com uma hora a mais de diferença em relação ao mercado norte-americano por causa do horário de verão aqui, o mercado doméstico de câmbio começa a manhã em ritmo lento, pautado principalmente pelas expectativas positivas em relação ao cenário doméstico, e deve demorar ainda mais a definir um rumo firme para o dia. Até porque, hoje não há indicadores da economia dos EUA a serem divulgados.

Por aqui, o dia começou com a inflação de outubro (0,39%) medida pela Fipe, que ficou acima do esperado (0,27% a 0,33%). A pressão era esperada e, mesmo superando as estimativas, não deve ter impacto determinante nos negócios. A agenda de hoje comporta ainda os dados da balança comercial e alguns resultados de empresas de peso, que podem mexer com a bolsa, respingando no mercado de câmbio.

É o caso do Bradesco, que anunciou o resultado do terceiro trimestre, de lucro líquido de R$ 219 milhões, com impacto negativo da amortização dos ágios existentes, líquidos de impostos, no total de R$ 1,392 bilhão. Sem os efeitos da amortização dos ágios, o lucro líquido teria ficado em R$ 1,611 bilhão – alta de 0,6% sobre o período imediatamente anterior. E ainda há pela frente os balanços da TIM, Acesita, Cemig, Company Iochpe-Maxion e Duratex. Mas há que ressaltar que o pregão da Bovespa abre uma hora mais tarde, a partir das 11 horas.

Embora deva ter menos peso do que anteriormente na abertura dos negócios, devido à diferença maior de horário, o mercado norte-americano colabora com o otimismo interno na manhã desta segunda-feira. Os índices futuros das bolsas de Nova York mostravam alta.

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